Governo contrata empresa que 'faz chover' para aplacar seca na Bahia
O investimento inicial é de R$ 200 mil, para 12 horas de voo.

As cidades da "experiência piloto", como o assunto é tratado na Seagri,
foram escolhidas pelos seguintes motivos: ambas possuem aeroportos; na
Chapada se situa a bacia do rio Paraguaçu, que abastece Salvador; e
Vitória da Conquista, que é um dos locais castigados pela seca _ sua
população é de 350 mil pessoas.
O investimento inicial é de R$ 200 mil, para 12 horas de voo. Titular
da Seagri, Eduardo Salles afirmou não querer cultivar ilusões com os
resultados. "As perspectivas não são as melhores, pois o período ideal
para as chuvas é outubro. Nesse mês, o avião estará prestando serviço no
Paraná, e o nosso compromisso com a empresa vai até setembro. Mas vamos
estudar a ideia de mantê-lo também na Bahia nessa época", afirmou o
secretário, que não descarta a possibilidade de outras regiões do
semiárido receberem o avião. De acordo com Salles a eficácia da fórmula é
de 40%.
O secretário ainda disse ter apresentado ao presidente do BNDES,
Luciano Coutinho, três pedidos para o Estado: construção de barragens;
criação de biofábrica para produzir mudas de plantas resistentes à seca,
como sisal e palma; e instalação de diques de irrigação. Segundo ele,
haverá uma reunião posterior com o órgão para tratar de valores desses
pedidos. A reportagem não conseguiu localizar representantes da ModClima
para comentar o assunto.
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